Completamente cego desde a adolescência, Casimiro Cunha aprendeu a observar, com os olhos do coração, as grandes lições que a Natureza guarda em seu majestoso silêncio. O milharal e o pão, o lago e o ribeiro, a árvore e a lenha, o açude e a porteira – pelo olhar sensível do autor, as coisas mais
simples da vida revelam-se cheias de ensino transcendental. O poeta espiritual nos presenteia, nesta cartilha humilde, com cem lições da Natureza, para que aprendamos a ler, nas paisagens do dia a dia e nos cenários do cotidiano, a mensagem eterna de Deus para nós. Publicada pela primeira vez em 1944, a obra permanece bastante atual e, mais do que nunca, profundamente necessária.